Categoria: Ciência dos Cinco Sentidos

As cores dos produtos são fundamentais na influência da compra ou não de um determinado produto. No ramo de alimentos isso se torna um ponto quase tão importante quanto o sabor e o cheiro. Na verdade, o primeiro contato do consumidor com um produto, geralmente, é visual, onde se destacam a cor e a aparência. Em uma pesquisa sensorial, entretanto, há uma maneira de anular o efeito da cor sobre um produto, é a cabine de luz.

Vamos fazer um exercício simples: imagine um iogurte de morango. Imaginou? Provavelmente a cor deste iogurte deve ser mais puxada para o vermelho claro ou rosa. Você compraria um iogurte de morango branco ou um com “cor de morango”? Provavelmente a segunda opção, assim como a maioria dos consumidores também faria a mesma escolha. E o gosto não teria influência na decisão.  

E é aí que entra o uso da cabine de luz em uma pesquisa sensorial. Composta de lâmpadas coloridas (variam entre vermelhas, azuis, fluorescentes, brancas, alaranjadas entre outras), quando acesas anulam a cor do alimento testado.  (mais…)

Você sempre ouviu falar que toda água, para ser consumida, deve ser insípida (não ter gosto), incolor (não tem cor) e inodora (não tem cheiro), qualidades de uma água potável. Entretanto, já deve ter se deparado inúmeras vezes com marcas de águas potáveis com sutis diferenças de sabor entre elas. Isso porque a água é composta de sais minerais que variam em quantidades, que fazem com que se torne uma diferente da outra. Pensando nisso, entramos no assunto deste texto, a dureza da água.

Imagine a seguinte situação: um amigo vai aos Estados Unidos e lá chegando experimenta um shampoo de uma marca que só tem lá e que ele adora: espuma, perfume, maciez… Perfeito!. Ao voltar ao Brasil, este amigo te apresenta o shampoo prometendo ótimos resultados, mas a conseqüência é outra bem diferente do esperado. O que aconteceu?  O shampoo estragou? (mais…)

A análise sensorial possui alguns métodos específicos para sua realização. Cada teste tem objetivos próprios que variam de acordo com o objeto de pesquisa. Voltado para o mercado consumidor, os testes afetivos representam as opiniões e  gostos dos consumidores sobre determinado produto e são analisados de forma quantitativa.

Esse tipo de teste pode ser aplicado em diversas situações, uma delas é na otimização da qualidade de um produto. Ocorre quando é necessária, por exemplo, a troca de uma matéria prima por algum motivo, seja ele mercadológico ou apenas para garantir uma melhora no item. (mais…)

percepção sensorial

O açaí é um alimento que causa diferentes percepções sensoriais em diversas regiões do Brasil.

A análise sensorial é uma ferramenta que permite medir, interpretar e provocar reações produzidas por propriedades de objetos, ambientes, experiências e como elas são percebidas pelos órgãos dos sentidos. É uma técnica que trabalha a sensação e a percepção sensorial, que são conceitos diferentes, mas acabam sendo usados erroneamente como sinônimos em várias publicações.

Os dois conceitos causam um pouco de confusão tanto para pesquisadores quanto para consumidores e, apesar de terem suas semelhanças, na maioria das vezes se completam. (mais…)

10 curiosidades sobre o olfato

Importante sentido e um dos mais explorados pelo marketing sensorial, o olfato está relacionado à capacidade humana de sentir cheiro. É um sentido que está ligado também ao paladar, já que, sem ele é quase impossível diferenciar os sabores dos alimentos.

Diversas marcas têm usado fragrâncias exclusivas não só para atrair o cliente, mas também para criar um conceito sobre um produto ou serviço.

 (mais…)

pesquisa-sensorial-revela-que-cor-do-prato-influi-no-paladarUm estudo realizado pela Universidade Politécnica de Valência, em conjunto com a Universidade de Oxford, revelou que os atributos físicos dos recipientes, pratos e utensílios externos utilizados na hora da alimentação influenciam diretamente na percepção do sabor dos alimentos.

A pesquisa contou com a participação de 57 voluntários, que participaram de vários testes. Em um deles, os participantes tiveram que experimentar quatro amostras de chocolates quentes em quatro copos do mesmo tamanho, porém, de diferentes cores (vermelho, laranja, branco e creme escuro).

 (mais…)

O paladar sofre interferência de diversos sentidos

O paladar sofre interferência de diversos sentidos

Comer é uma atividade que não diz respeito somente ao paladar, como já vimos aqui no blog. O sabor que sentimos quando comemos é o resultado da interação de vários sentidos e, sendo assim, sofre diversas interferências por causa da temperatura, de sua cor ou cheiro, por exemplo.

A coloração influencia muito na percepção dos sabores dos alimentos, já que, a primeira avaliação que fazemos deles é, na maioria das vezes, visual. Existem cores que são consideradas mais vibrantes, como o vermelho e o laranja, que instigam o Paladar. Por outro lado, o azul  e marrom são exemplos de cores consideradas menos estimulantes. (mais…)

umami_o-quinto-e-desconhecido-gosto-do-paladar

O gosto do Umami está presente em diversos alimentos. Porém, quase não o identificamos.

Durante muitos anos acreditava-se que existiam quatro gostos básicos do paladar humano. Eram eles o amargo, o doce, o azedo e o salgado. Porém, em 1908, um pesquisador japonês, chamado Kikunae Ikeda, descobriu o que viria a ser o quinto gosto básico, o Umami, que só veio a se juntar ao quarteto tradicional em 2000. Foi nesse ano que os cientistas confirmaram que existe um receptor específico para o ele na língua.

O Umami, que significa saboroso em japonês, é identificado pelo paladar quando comemos alimentos que possuem aminoácido glutamato e os nucleotídeos guanilato e inosinato. Ele está presente em carnes, frutos do mar, tomates, milho, queijo parmesão e leite materno, por exemplo.

 (mais…)

O sentido responsável por perceber o gosto naquilo que comemos é o paladar. É através da língua, principal órgão da gustação, que somos capazes de identificar textura, temperatura e o sabor dos alimentos.

O sentido responsável por perceber o gosto naquilo que comemos é o paladar. É através da língua, principal órgão da gustação, que somos capazes de identificar textura, temperatura e o sabor dos alimentos. É nela que estão as papilas linguais,  conjunto de células sensoriais que são encarregadas de captar e enviar estímulos ao cérebro.

Porém, o paladar não trabalha sozinho. Curiosamente, a maior parte do que sentimos quando comemos se dá graças ao olfato. Quando ingerimos algum alimento, ele libera moléculas que são detectadas pela mucosa olfativa. Daí surge uma combinação entre o gosto e o aroma que nos permite diferenciar aquilo que consumimos. Quando estamos com a capacidade do olfato reduzida, provavelmente, a sensação do gosto não será a mesma. (mais…)

Maior quantidade de células na região olfatória da mulher pode justificar melhor desempenho

Maior quantidade de células na região olfatória da mulher pode justificar melhor desempenho

O primeiro sentido desenvolvido em um recém-nascido é o olfato, o sentido responsável por perceber aromas. Seu órgão principal é o nariz e ele possui uma estrutura única nos seres humanos. Porém, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que as mulheres têm uma capacidade olfativa superior à dos homens. Elas possuem uma capacidade maior de diferenciar aromas graças a características do cérebro.

Ao testarem as regiões cerebrais responsáveis pelo olfato, os estudiosos perceberam que essas eram mais ativadas na mulheres do que nos homens. A explicação é que as mulheres têm uma maior quantidade de células no bulbo olfatório, região cerebral ligada à detecção de cheiros, em relação aos homens. Essas células quando sentem um aroma conectam-se aos neurônios do bulbo olfatório que, por sua vez, acionam células cerebrais relacionadas à memória e interpretação consciente, por exemplo. (mais…)