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Desprezado por boa parte dos empreendimentos, a audição consegue fazer toda a diferença na experiência de compra dos consumidores. Ouvir uma boa música ao entrar em uma loja, pode despertar o desejo de compra do cliente, principalmente quando aliada a outras estratégias voltadas para a exploração dos sentidos.

Muitas vezes, marcas e lojas cometem erros pontuais na forma de lidar com a audição. Questões como, volume dos sons e escolha de um estilo musical, por exemplo, são erros constantes e fáceis de serem cometidos. Da mesma forma em que os sons podem criar um ambiente agradável, eles também podem criar situações negativas. É importante estudar a fundo o público alvo para garantir a conexão adequada ao cliente.

O indicado é que clientes e funcionários não precisem aumentar o volume da voz para se comunicarem, embora em alguns estabelecimentos seja aceitável esse tipo de situação pelas características do público.  Outro ponto de desatenção está na programação musical, que muitas vezes é escolhida aleatoriamente, sem nenhuma preocupação com as particularidades dos clientes.

Um ambiente agradável inclui diversos aspectos, como cheiros, cores, temperatura etc. Incluir o som nessa estratégia pode ser um adicional que, quando usado corretamente, certamente trará benefícios. Quando o cliente se sente em um lugar confortável, a tendência é que ele permaneça por mais tempo e volte com mais frequência ao local.

A música tem a capacidade de acessar facilmente emoções e impulsos, por isso, é comum que por meio dela seja possível influenciar no consumo. Algumas pesquisas trazem indicadores como, a música clássica influi no tipo de vinho que o cliente irá pedir ou determinada música ambiente altera a percepção do sabor da bebida.

Dessa forma, embora muitas vezes utilizado de forma equivocada, a audição tem um grande potencial a ser explorado, seja no som ambiente ou na criação de um “jingle”. A identidade sonora de uma marca é algo que, se trabalhado bem, pode impactar tanto quanto um grande outdoor.